Meu Retorno, Minha Entrega, Minha Sede

Depois de ter voltado pra IURD (Sim, eu estava afastada,  mais isso é tema para outro post rs) eu estava decidida a fazer tudo que eu tinha que fazer pra SERVIR ao meu Senhor Jesus de fato e de verdade! Eu não queria, e nem podia mais errar, Fiz uma aliança com Ele!
Então entrei pro Força Jovem. Ser do Força Jovem estava no meu DNA, corria pelas minha veias. A Igreja era pequena, caindo aos pedaços, tinha pouquíssimos membros e a Força Jovem estava ressurgindo das cinzas, aquela era a oportunidade de Deus me notar!
Eu tinha sede, sede de Deus, sede das coisas de Deus, eu queria Agradá-Lo em tudo. Todas as reuniões, eventos e vigílias eu não aceitava ficar de fora, mesmo que eu tivesse  14 anos e não trabalhasse, eu arrumava o dinheiro da minha passagem, ingresso, camiseta o que fosse necessário para participar, eu corria atrás e ia.
A minha líder na época, não me dava descanso, e eu nem queria! Ela dizia que eu era o "chaveirinho" dela, porque onde ela ia, eu estava junto! A gente subia morro, descia escadão, se apertava em becos, atrás de almas!
Logo foi confiado um projeto em minhas mãos, o Cultura, que até hoje tenho um carinho especial por ele. Eu me dediquei ao máximo, suava a camisa, dava a minha vida por aquele projeto, poxa! Deus havia confiado um talento em minhas mãos....Quem sou eu meu Deus??? Eu tinha que multiplicar esse talento.
Eu observava alguns obreiros, eles era impecáveis aos meus olhos, eu queria ser como eles. Achava o máximo vê-los usando a autoridade para expulsar demônios, libertar, curar...Eu pensava: "Como isso? Olha como o diabo os obedece!" Cheguei por diversas vezes a pensar que esses obreiros eram verdadeiros "Super-Heróis" que usavam de um poder sobrenatural para ajudar aquelas pessoas.
 Descobri e entendi que aqueles obreiros eram batizados com o Espírito Santo, ou seja, eles tinham o Próprio Deus dentro deles. Passei a desejar esse batismo com todas as minhas forças, como eu já tinha sido batizada nas águas, esse era meu principal alvo!
 Eu perguntava para todos que já haviam recebido como era, o que eu precisava fazer pra receber, e eu praticava! Tudo que me falavam que eu deveria fazer, ou que deram certo pra eles, eu também fazia, sem corpo mole, sem reclamar, simplesmente fazia, e se me falassem: "Olha eu tive que dar cambalhota na rua, foi a minha fé!" Ahh era a minha fé também, então fazia!!! Naquela época não tinha Jejum de Daniel, se falava do Espírito Santo, mas não como hoje, pois hoje temos até uma campanha somente para o ESPIRITO SANTO.
Em uma reunião o pastor leu aquela passagem: se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.." (Romanos 8:9).
Aquela passagem me deu até "Claustrofobia", me corroeu os ossos, só de pensar que eu não tinha o Espírito Santo dentro de mim, me dava um desespero! Eu precisava d"Ele urgentemente!












Continua...

Por: "A.C"